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A última vez que o Brasil registrou uma média de sete dias de menos de 1.000 mortes por COVID no início da cruel segunda onda foi em janeiro.
A média de sete dias de mortes relacionadas ao coronavírus no Brasil caiu abaixo de 1.000 pela primeira vez desde janeiro, quando o país sul-americano sofria uma segunda onda brutal de pandemias.
Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, desde o início da crise, o país registou mais de 19,8 milhões de casos de COVID-19 e mais de 555.400 mortes, o que é o segundo maior número de mortes no mundo depois dos Estados Unidos.
Segundo dados do Ministério da Saúde brasileiro, ocorreram 910 novas mortes nas últimas 24 horas, e uma média de 989 mortes por dia no Brasil na última semana. A última vez que esse número ficou abaixo de 1.000 foi em 20 de janeiro, quando era 981.
Embora as taxas de mortalidade e infecção por COVID-19 tenham diminuído nas últimas semanas e as taxas de vacinação tenham aumentado, especialistas em saúde alertaram que novos surtos podem estar ocorrendo devido à propagação da variante Delta, altamente contagiosa.
Ao mesmo tempo, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro é um cético em relação ao coronavírus. Ele continua a minimizar a gravidade do COVID-19. Ele está enfrentando uma pressão crescente e precisa explicar-lhe como lidar com as crises.
De acordo com uma recente pesquisa de opinião pública, milhares de pessoas protestaram em cidades de todo o país este mês exigindo o impeachment do líder de extrema direita – uma medida que foi apoiada pela maioria dos brasileiros.
Em abril deste ano, uma comissão do Senado investigou como Bolsonaro respondeu ao coronavírus, incluindo se o seu governo politizou a pandemia e se ele foi negligente na compra da vacina COVID-19.
Desde então, Bolsonaro tem sido acusado de não tomar medidas sobre supostas violações na compra de vacinas da Índia. Ele também enfrenta acusações de ter participado de um plano para roubar os salários de seus assistentes enquanto servia como membro federal.
Ao mesmo tempo, depois de começar a distribuir a vacina contra o coronavírus de forma lenta e caótica, o Brasil acelerou sua taxa de vacinação, com mais de 1 milhão de vacinações por dia desde junho.
Até à data, mais de 100 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina e 40 milhões de pessoas são consideradas totalmente vacinadas.
O presidente Jair Bolsonaro enfrenta uma pressão crescente devido à crise do coronavírus e às suspeitas de corrupção e aos acordos de vacinas.
O presidente Jair Bolsonaro está sob pressão para assumir a responsabilidade pela política de seu governo contra o coronavírus e pelas alegações de corrupção.
A investigação do Senado sobre a forma como o governo lidou com a pandemia do coronavírus pressionou o presidente de extrema direita, Jair Bolsonaro.


Horário da postagem: 30 de agosto de 2021